Invictus
Há uma parte do filme Invictus que particularmente me tocou. Em um momento do filme, Morgan Freeman, que interpreta o Nelson Mandela, declama o poema que serviu de inspiração para que o mesmo não sucumbisse durante os 27 anos que passou preso.
Eis o poema:
Invictus
Autor: William E Henley
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Inspirador! Mãos à obra, Mariana!
postado por M. às 10:29
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